TAMANHO DA MUDA 17 A 30 CM
PODE JA PRODUZIR OU EM 6 MESES
Nome científico: Opuntia ficus-indica (L.) Mill
Nome popular: Figo-da-índia
Família botânica: Cactaceae
Distribuição geográfica e habitat: É originária do México. No Brasil ocorre colonizando Áreas Antrópicas, na Caatinga, Floresta Ombrófila Densa e Restinga.
Características gerais: É espinescente. Folhas: são filocládios grossos, ramificados, com pequenos espinhos deiscentes. Flores: solitárias, diurnas, andróginas, dispostas no ápice do segmento terminal. Frutos: bagas alongadas, com polpa suculenta, globosa, de sabor doce, com muitas sementes duras.
Clima e solo: Deve ser cultivada sob sol pleno, em diversos tipos de solo, desde que bem drenáveis, enriquecidos com matéria orgânica e irrigados de forma esparsa. Extremamente resistente à estiagem, não necessita regas se exposto às intempéries. Não tolera encharcamento, apodrecendo rapidamente a partir das raízes. Não aprecia a salinidade no solo, assim como altos teores de argila.
Usos: São muito suculentos, doces e prestam-se para consumo na forma de sucos, geléias, compotas, licores, destilados. Diz-se que o sabor dos frutos lembra o de uma melancia bem doce. Os artículos também podem ser consumidos como verdura. No México, eles entram na composição de um tipo de ovos mexidos matinal. Os frutos são consumidos in natura. Rica em hidratos de carbono complexos, compostos fenólicos, carotenoides, vitaminas C e E, glutationa e ácidos poli-insaturados – faz com que esta planta apresente várias atividades terapêuticas, como antioxidante, hipolipidêmica, cicatrizante, diurética, gastroprotetora, hepatoprotetora, bem como, na hiperglicemia, na aterosclerose, no diabetes mellitus, entre outras. No paisagismo, a figueira-da-índia é curinga em jardins de baixa manutenção e naqueles de inspiração árida, rochosos. Pode também ser um ponto de destaque, pelo formato diferente que adquire. É interessante também em renques, formando cercas vivas defensivas. Pode ser cultivado em vasos, mas não tolera ambientes internos devido à pouca luz. É considerado uma importante forrageira para criações de animais, como bois e cabras. Uma utilização curiosa, embora muito antiga e tradicional, para esta espécie é na criação da cochonilha para produção de corante natural carmim.